LABIRINTO
SEM FLORES
Minha
mente é
um
labirinto sem saída,
onde
vagueio entre
corredores
e paredes brancas
que
não me descrevem:
Apenas
silenciam quem eu sou.
Vivo
a procura de mim
e
tudo o que sei é nada!
Milhares
de perguntas
e
todas elas sem respostas.
No
centro deste labirinto
vejo
que há uma mesa posta;
um
jarro de cristal com água fresca;
e
uma cadeira vaga
para
abrigar o meu cansaço
de
não conseguir dar conta de mim.
Quem
dera, na vida, tudo fosse flores...
Sérgio
Fonseca
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