CONTEMPLAÇÃO
Meus
olhos te miram
assim
e de todos os jeitos.
Ignoram
os seus defeitos
a
ponto de beirar à perfeição.
E
de carinho em carinho,
descobrir
os seus caminhos,
caminhar,
caminhar a exaustão.
De
mãos postas junto ao peito,
em
forma de oração,
o
pecador, homem imperfeito,
a
contemplar tal criatura
sem
um pingo de pureza:
Desvelar
sua beleza,
descobrir,
desnudar...
Te
revestir de mim
feito
um manto,
posto
em santa no altar!
Sérgio
Fonseca
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