CANTO
À LIBERDADE
Que
eles tentem...
Os
meus olhos,
ceguem;
a
língua,
cortem;
a
boca,
amordacem;
as narinas,
tapem;
a
garganta,
sufoquem;
os
pulsos,
algemem;
a
consciência,
dopem;
minha
poesia,
rasguem;
meu
corpo,
acorrentem;
e
nas profundezas
do
mar, me lancem...
Sou
livre!
A
liberdade
habita
em mim.
Por
isso,
eles
temem!
Sérgio
Fonseca
Nenhum comentário:
Postar um comentário